Entendendo o Risco Sacado como o início de uma relação entre empresa âncora e fornecedor

Não existe economia funcional com crédito disfuncional.

Assim, Marcelo Serfaty, CEO da Liber, iniciou o webinar “Risco Sacado: Vilão ou Solução” no último dia 23 de maio. Em uma conversa sobre os impactos do Risco Sacado na cadeia produtiva, bem como a centralização de plataformas e como a duplicata escritural se torna uma viabilização para que o processo se torne mais claro, seguro e intuitivo.

Confira!

Crédito para sustentabilidade da cadeia produtiva

Ainda nas palavras de Serfaty, “se você não consegue ter mecanismos para financiar a própria evolução da cadeia produtiva, […] a economia não consegue se mover e ela não consegue produzir de maneira minimamente competitiva”.

Com muitas nuances intrínsecas ao conceito de evolução da cadeia produtiva, partimos do começo: o crédito. Em um cenário de alta de juros já há anos, observamos o crescimento de duas frentes: a das burocracias na obtenção de capital e, por outro lado, o mercado de opções e soluções com taxas atrativas e plataformas intuitivas de contratação.

No segundo ponto, nosso foco aqui é entender como as operações de Risco Sacado são, sim, alternativas viáveis para que essa sustentabilidade da cadeia seja mantida, promovendo capital de giro e crescimento para os fornecedores. Ao trazer essa acessibilidade para dentro do negócio, a empresa âncora encontra dentro de si a melhor forma de estabelecer os laços com suas empresas parceiras de forma clara, segura e viável.

Flexibilidade estratégica operacional

Ao pensar em dar à cadeia produtiva a oportunidade de crescimento, é impossível ignorar o poder de decisão das entidades envolvidas. Nas operações de Risco Sacado, o multifunding atua como agente de escolha: em uma plataforma integrada a diversos sistemas e formas de financiamento, o fornecedor tem acesso claro a todas as suas opções de antecipação, juros e negociação. Além de garantir a transparência e segurança na operação, ofertar o poder de escolha que vai além de taxas é a peça chave para que haja, não somente confiança entre as partes, mas também foco na governança e sustentabilidade das transações.

Podemos observar a plataforma de multifunding e operações de Risco Sacado como uma “prateleira de serviços”, onde as opções são colocadas à disposição do fornecedor, e ele fica livre para escolher (ou não) aquela que melhor atende aos seus interesses.

Como isso impacta o fornecedor

Permitindo que o fornecedor tome as rédeas da antecipação dos seus recebíveis, a perspectiva se torna mais positiva: com capital de giro em mãos, a empresa pode arcar com seus compromissos financeiros. Além de redirecionar recursos para o crescimento e desenvolvimento, possibilitando o oferecimento de mercadorias mais completas e diversificadas.

O ponto principal de tudo isso é: o Risco Sacado é uma forma de manter a competitividade do mercado mesmo em momentos de instabilidade econômica. Usando da credibilidade e risco do âncora, o fornecedor acessa taxas mais interessantes e consegue alternativas viáveis às taxas de juros aplicadas no mercado convencional. Esse acesso ao crédito traz consigo uma forma de superação dos obstáculos de obtenção ao capital — principalmente para PMEs, tão presentes no fluxo da cadeia produtiva.

“O ajuste do ambiente ao produto”

E quando falamos em prateleiras de financiamento, plataformas integradas e operações de Risco Sacado, é imprescindível olharmos com uma visão crítica para o contexto atual do mercado. Para garantir a evolução de soluções de antecipação, devemos manter um olhar afiado para questões de segurança e compliance, e estar à par de novas regulamentações e instrumentos que vêm como um reforço para esse aprimoramento, além de democratizar o acesso à essa modalidade de crédito para as empresas, como é o caso da Duplicata Escritural.

Conheça os nossos protocolos de segurança e compliance.

O artigo de hoje foi uma ponta do iceberg que vamos trazer sobre financiamento da cadeia produtiva, operações de Risco Sacado e a entrada da Duplicata Escritural dentro do cenário de antecipação de recebíveis.
Fique de olho nos próximos artigos!