As tendências ESG 2022 estão se tornado um assunto cada vez mais importante desde a criação de regras sobre o assunto nas empresas. Isso fez com que o ESG se tornasse, agora, alta prioridade para os negócios.

Essas normas foram desenvolvidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em conjunto com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) - ambos órgãos reguladores e representantes das instituições que operam no mercado.

Com as regras, as tendências ESG 2022 se tornarão obrigatórias em 2023. Por isso, é importante que empresas comecem a entender a importância da sigla e implementem a agenda o quanto antes.

A importância da agenda ESG em 2022

Em 2022, a agenda ESG não possui regras obrigatórias, mas já é válida para as companhias se familiarizarem com as normas criadas pela CVM juntamente com a ANBIMA. Além disso, ela apresenta práticas estratégicas para o crescimento do negócio.

Isso porque a agenda ESG tem papel essencial no crescimento sustentável das empresas, possibilitando que elas cheguem mais longe e consigam acompanhar as mudanças do mercado.

Assim, o primeiro passo é entender ao certo o que é ESG. Aqui no blog da Liber nós já falamos sobre este assunto e, se você quiser entender os conceitos da sigla ESG, basta acessar este link e começar por aqui.

Em resumo, as tendências ESG 2022 fazem parte de algo marcado pela análise do mercado internacional. Esses órgãos reguladores visualizam as necessidades das organizações perante um tema tão importante, mas relativamente pouco explorado no Brasil.

A partir disso, a própria CVM divulgou uma análise das iniciativas ESG em andamento. O relatório apresenta desafios e oportunidades para futuras reflexões, além de estudos sobre como a agenda influencia o mercado e suas regulações, incluindo a nova resolução CVM 59 que entrará em vigor em 2 de janeiro de 2023.

Sendo assim, algumas conclusões importantes mostradas neste estudo são:

• Houve aumento nas discussões a respeito das práticas ESG por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, há maior urgência na criação de iniciativas focadas na sustentabilidade;
• O interesse do mercado por políticas de Responsabilidade Social cresce cada vez mais;
• Também há o aumento na demanda por informações mais consistentes, comparáveis e úteis à decisão e ao risco de greenwashing;
• Outras jurisdições, como a da Austrália, Canadá, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido parecem caminhar rumo a regulações mais abrangentes na agenda, sejam elas obrigatórias ou não, principalmente quando se diz respeito às mudanças climáticas.

Existem mais informações importantes no estudo da CVM sobre as tendências ESG 2022. O estudo também compara os avanços do Brasil em todas as três questões (ambiental, social e corporativa) e o que está sendo feito para o alinhamento às iniciativas de padronização no âmbito internacional.

Quais são as novas regras do ESG propostas pela CVM?

De forma básica, a CVM alterou a norma e acrescentou ao Formulário de Referência (FRE) requisitos de informações. Elas visam trazer mais transparência para os investidores no mercado acionário brasileiro.

Em relação às informações sobre práticas ESG que passam a ser exigidas no Formulário de Referência, Anexo 24, podemos destacar na seção 1 (atividades do emissor) o item 1.9, que traz a necessidade do emissor:

• Indicar qual o tipo de relatório utilizado para divulgação de informações ESG, metodologia ou padrões seguidos;
• Se o relatório é auditado ou revisado e se o relatório considera os ODS;
• Se considera as recomendações do TCFD ou de outras entidades reconhecidas que sejam relacionadas às questões climáticas;
• Se o emissor realiza inventário dos GEE, usando o conceito “pratique ou explique”.

Outras seções do FRE foram alteradas, como a seção 4 (fatores de risco), o item 4.1 e 4.2, na seção 7 (atividades dos emissores), item 7.1 e na seção 10 (Recursos Humanos) o item 10.1. Tudo isso pode ser visto com mais detalhes no estudo feito pela CVM que pode ser acessado na íntegra no site do Governo Federal.

Como é desenvolvido o ESG nas empresas - Finanças e Sustentabilidade?

A agenda ESG tem diversas vertentes a serem desenvolvidas nas empresas. A Sustentabilidade é uma delas e é um equívoco supor que ela só diz respeito aos problemas ambientais e mudanças climáticas.

A verdade é que a Sustentabilidade também engloba conceitos financeiros e como a empresa se relaciona com a sua cadeia de suprimentos. Por isso, é importante investir em políticas de melhoria de estratégias financeiras para manter a sua empresa sustentável, mesmo que esta ainda não seja uma questão obrigatória.

A Liber tem uma plataforma completa que conecta toda a cadeia de produção para ser um parceiro na construção de uma agenda ESG capaz de fazer grande diferença na evolução das empresas.

Não somente envolvida com a Sustentabilidade. A Liber está consolidando sua área que vai oferecer programas de conscientização das empresas sobre a importância da implementação das tendências ESG 2022 e sua evolução ano após ano. Fale conosco!